Regimento de Polícia Montada "Coronel Dulcídio"

O Regimento de Cavalaria desempenha suas atividades exclusivamente no policiamento hipomóvel, passando a prestar serviços em todo território paranaense.

Mapa do Paraná

 

Regimento de Polícia Montada "Coronel Dulcídio"
Rua Konrad Adenauer,1166
CEP 82821-020 - Curitiba - PR - MAPA
41 3315-2750

 

Sede do RPMon e Esquadrões

Sede do Regimento de Polícia Montada

 

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Histórico

O Regimento de Polícia Montada "Coronel Dulcídio", unidade operacional mais antiga da Polícia Militar do Paraná, teve sua origem na seção de Cavalaria da Província do Paraná, a qual foi instituída pela Lei nº 522, de 28 de Junho de 1879.

Sua denominação deu-se em justa homenagem ao bravo comandante "Cel. Dulcídio Pereira".

Em Agosto de 1966, a atual sede e primeira unidade a ser edificada fora do quartel do Comando Geral recebeu a denominação histórica de Regimento de Polícia Montada "Coronel Dulcídio", desde esta data o Regimento está instalado no Bairro Tarumã.

 

Imagem antiga em preto e branco do Regimento de Polícia Montada

 

Em 20 de Dezembro de 1976, houve o desdobramento das unidades operacionais pertencentes ao Comando do Policiamento da Capital, delimitando primeiramente em 22 e posteriormente em 29 bairros a área do RPMon.

Advindo do Decreto nº 6733 de 07 ed Junho de 2006, o Regimento de Cavalaria passou a desempenhar suas atividades, utilizando exclusivamente, o processo de Policiamento Hipomóvel passando a prestar serviços em todo o território paranaense.

Teve como primeiro Comandante o Tenente Coronel Manoel Eufrásio de Assumpção.

Na Lei de criação da PMPR já se previa a constituição de uma seção de cavalaria.Composta por dez soldados e dois cabos, comandados por um segundo sargento. A Lei Provincial n° 61, de 26 de março de 1861, aumentou o efetivo para um alferes, um sargento, dois cabos e dezesseis soldados. Em 1866 foram adquiridos três animais, mas não foram comprados os arreios.

Tudo não passou de projeto, pois não havia condições financeiras para manter a estrutura. Quando necessário, o Presidente da Província recorria à Guarda Nacional e ao Exército.

Em 1879 foram comprados seis cavalos para diligências policiais. E embora esses animais tenham sido vendidos em 1882, esse foi o primeiro núcleo efetivo de policiamento montado na PMPR.

Com Proclamação da República e a consequente mudança da Constituição Federal, ficou vetado o emprego de tropas federais pelos Estados; sendo somente então verdadeiramente estruturada uma tropa de cavalaria.

A primordial missão da cavalaria era a escolta ao Presidente do Estado, em todos seus deslocamentos; o patrulhamento noturno do palácio do governo e da residência das principais autoridades; servindo ainda como tropa de choque em situações críticas, e realizando diligências ao interior do Estado. Por esse motivo, o regulamento prescrevia que seu efetivo não podia ser usado em destacamentos fora da Capital.

 

 
Denominação
Policial do Regimento passando em frente ao palanque de autoridades com seu cavalo.

 

Desde 1890, exceto nos períodos de conflito, a Unidade sempre foi classificada como esquadrão. Em 1955 passou a denominar-se como Corpo de Polícia Montada, composto por dois esquadrões convencionais, um esquadrão de metralhadoras (com dois pelotões), e uma banda de clarins. Em 1968 passou a chamar-se Regimento de Polícia Montada, com a denominação de Coronel Candido Dulcídio Pereira, homenagem ao comandante do Regimento de Segurança morto em combate em 1894, na Revolução Federalista.

 

 
Cavalaria x Polícia Montada
Cavalaria Desfilando

 

O termo cavalaria tem origem na palavra sânscrita akva, cuja acepção é “combater em vantagem”. Inicialmente se referia ao emprego de arqueiros em plataformas sobre elefantes, que posteriormente se estendeu ao uso de camelos e cavalos.

Os romanos designavam o animal para combate, como caballus, corruptela de akva; diferenciando-o de equus, o animal para tarefas gerais.

Em português a palavra cavalo acabou tornando-se a designação genérica do animal macho, enquanto equus, da fêmea; levando muitas pessoas a pensar que cavalaria designa o coletivo de cavalo.

Isso normalmente não ocorre em outros idiomas:

  • Inglês: animal = horse, e a Arma = cavalry;
  • Francês: animal = cheval, a Arma = cavalerie;
  • Alemão: animal = pferd, e a Arma kavallerie;
  • Polonês: animal = koń, e a Arma = kawaleria.

 

A palavra cavalaria designa a Arma de guerra, cujas principais características se constituem na flexibilidade, capacidade de manobra, ação de choque, e potência de fogo. Sua missão é realizar o reconhecimento e buscar o contato com o inimigo, precedendo as demais Armas; prover a segurança dos movimentos; e executar manobras envolventes e profundas, procurando o embate de forças.

Desde a Segunda Guerra Mundial, a cavalaria passou a ser constituída por veículos blindados; e na Guerra do Vietnam, o exército americano criou a primeira Unidade de Cavalaria com helicópteros.

O termo polícia montada designa explicitamente isso: um policial montado. Não necessariamente a cavalo, pois a Polícia Militar do Estado do Pará realiza policiamento montado com búfalos. Em todos os exércitos já existiu infantaria montada, artilharia montada, etc.. Ou seja, o cavalo usado como mero meio de locomoção.

Porém, é importante observar que a polícia montada, em determinadas situações, pode também constituir-se em Arma de cavalaria.

O Regimento de Policia Montada Coronel Dulcídio é a unidade mais antiga da Policia Militar do Paraná. Foi criado em 30 de Junho de 1879.

Em agosto de 1966 a unidade recebeu a denominação histórica de REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA CORONEL DULCÍDIO (justa homenagem ao bravo militar, nascido em Curitiba, e morto heroicamente em combate durante o Cerco da Lapa, em Fevereiro de 1894).

 

 
Patrono do Regimento
Retrato pintado do Coronel Cândido Dulcídio Pereira

 

Cândido Dulcídio Pereira - Herói do Cerco da Lapa

Nasceu na cidade de Curitiba, em 22 de novembro de 1861.

Assentou praça em 03 de Junho de 1878, na Escola Militar do Rio de Janeiro, onde cursou estudos superiores passando em seguida para a Escola Militar do Rio Grande do Sul.

Voltou ao Rio de Janeiro onde foi promovido a Alferes da Arma de Cavalaria, em 17 de Junho de 1887, sendo transferido para o 8º Regimento de Cavalaria no Paraná, Estado onde por mais de uma vez ocupou o cargo de Comandante do Corpo de Polícia, mais tarde denominado "Regimento de Segurança", atual PMPR.

 

 
O Cerco da Lapa
Pintura em preto e branco retratando o Cerco da Lapa

 

O ataque do dia 07 de fevereiro de 1894

A Lapa foi invadida por quase três mil federalistas. Do alto da torre da Matriz, o Coronel Dulcídio observava o movimento das tropas. Armado com sua "manulicher", caçava os ajudantes de ordem e outros cavaleiros que se adiantavam um pouco da sua posição.Entretanto, foi atingido por uma "bala" que, atravessando seu porta-revólver e o talim, foi alojar-se ma bexiga, achatando-se contra o osso ilíaco.

Foi atendido pelo Dr. João Cândido, sendo conduzido a residência do Coronel Lacerda ( hoje, Casa Lacerda -Lapa).

Antes de dar o Último suspiro, dizia aos que o cercavam:"é só tirar essa dor de minhas costas, que eu não bato o rosquete".

Mas por meio de sua bravura elevou o patriotismo, a disciplina e a constância do benemérito Regimento que comandava. Sabe-se que sua tropa foi, nas emergências daquele cerco de um heroísmo sem igual, e que o seu digno comandante dera ali os mais belos exemplos de heroísmo que contagiou todo o seu efetivo.

Coronel Dulcídio, imagem imorredoura, espelho tradicional do cumprimento do dever, em vida, legou os mais dignificantes exemplos. Como justa homenagem ao austero patriota, em 1968 a Polícia Militar colocou sob proteção de seu espírito, de suas justas e fortes mãos, o Esquadrão de Cavalaria, que recebeu o seu sagrado nome "Regimento Coronel Dulcídio”.

 

 
Missão

Executar o Policiamento Montado, nos locais de acesso restrito, em parques públicos e em locais de grande movimentação de pessoas; suplementando a atuação das demais Unidades Operacionais de Área.

Por sua natureza especial, é empregado no policiamento externo de futebol, shows, carnaval, eleições, comícios, passeatas, carreatas, parque de exposição, festivais musicais e folclóricos.

Realiza policiamento especializado em representações solenes e escolta de lanceiros para dignitários.

Extraordinariamente, pode ser empregado em situações de distúrbios civis, reintegrações de posse e calamidades pública.

 
1º Esquadrão
Foto atual do 1º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada

 

O 1º Esquadrão de Polícia Montada (1º EPM) é a fração mais antiga do Regimento de Polícia Montada “Coronel Dulcídio”, que remota antes da emancipação politica do Estado do Paraná, no antigo Regimento de Segurança, da província de São Paulo, o qual desenvolvia todas as atividades de policiamento com emprego de equinos. Sendo que, a partir do Decreto nº 6733 de 07 de Junho de 2006 o 1º EPM recebeu novas atribuições específicas de emprego operacional de policiamento montado ordinário e extraordinário, como: passeatas, comícios, aplicação em eventos desportivos e shows e, quando necessário, o emprego em ações de Restabelecimento e Manutenção da Ordem Pública, tendo como uma de suas principais características o emprego somente de equinos de pelagens de cor escura e a utilização de equipamentos que visam à proteção dos equinos utilizados na atividade fim.

 
2º Esquadrão
2º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada fazendo policiamento

 

O 2º Esquadrão de Polícia Montada (2ºEPM) é responsável por todas as atividades operacionais, tais como de policiamento ostensivo montado tradicional ou comunitário, operação futebol, shows, carnaval, eleição, comícios, passeatas, carreatas, parques de exposição, festivais musicais e folclórico e ainda representações festivas com lanceiros a pé, escoltas festivas a cavalo de dignitários nacionais ou estrangeiros, escoltas fúnebres a cavalo, desfiles militares com uniforme de gala, sendo também responsável pelas apresentações do Carrossel.

 
3º Esquadrão
Policial Realizando treinamento de equitação com crianças.

 

O 3º Esquadrão de Polícia Montada (3ºEPM), é chamado de “Esquadrão Escola” e é responsável pela formação e especialização de policiais militares de tropa hipo; formação e preparação dos equinos para todas as atividades do RPMon; Escola de Equitação (Apresentação Desportiva), Escola de Volteio (Apresentações Artísticas), Banda de Clarins e Equoterapia.

 
4º Esquadrão
4º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada

 

O 4º Esquadrão de Polícia Montada (4º EPM) assim como o 1º EPM e o 2º EPM é responsável por todas as atividades operacionais, tais como, as de policiamento ostensivo montado tradicional ou comunitário, operação futebol, shows, carnaval, eleição, comícios, passeatas, carreatas, parques de exposição, festivais musicais, folclóricos e ainda, as de emprego em situações de distúrbios civis, reintegração de posse e calamidades públicas.

 
Carrossel
missao_regimento_carrossel

 

O Conjunto de figuras hípicas, denominado Carrossel, nos foi trazido em suas formas básicas, pelo Cel. Catelet, da Missão Militar Francesa em 1906. Afirma-se que o Carrossel passou a ser executado como uma variante doa torneios disputados entre os nobres gauleses, pois segundo se sabe, por volta de 1559, quando participava em um destes, Henrique II da França, foi vitimado com um golpe de lança que, penetrando a viseira de seu capacete, lhe vazou o olho. Após a ocorrência deste episódio, e em sinal de luto pela morte daquele soberano, os nobres da corte acabaram por repudiar estes torneios. Em substituição, passaram a executar o Carrossel, que se tornou uma demonstração de qualidades hípicas realizada em uma praça de Paris, a qual passou a se chamar Praça do Carrossel, por causa dessas exibições. Outros ainda, afirmam que, anteriormente, o Carrossel esteve em voga na Itália, porém feito com carros, e daí seu nome Carrossel. A harmonia entre homem e cavalo, somando as figuras e movimentos executados são as marcas registradas desta exibição.

 

 

Ten.-Cel. QOPM Caciatori

O  Tenente-Coronel. QOPM Juliano Caciatori nasceu na cidade de Curitiba, é filho de Jocelir Caciatori e de Loreci Vargas Caciatori, é casado com a senhora Cinthya Pedron Caciatori e possui 2 filhas, Giulia Pedron Caciatori e Mariana Pedron Caciatori

Antes de ser nomeado para o cargo de comandante do 13º BPM, o Ten.-Cel. QOPM Juliano Caciatori serviu na Diretoria de Pessoal, sediada nesta capital.

O oficial ingressou na polícia militar do paraná, na escola de formação de oficiais, em 2 de fevereiro de 1995
    • Foi declarado aspirante-a-oficial em 12 de dezembro de 1997
    • Foi promovido a 2º tenente em 12 de dezembro de 1998 e, por merecimento, a 1º tenente em abril de 2005.
    • A promoção a capitão se deu, por merecimento, em 27 de outubro de 2010
    • Atingiu o oficialato superior, com a promoção a major, por merecimento, em 5 de setembro de 2019.
    • E, recentemente, em 10 de agosto deste ano, foi promovido ao posto de tenente-coronel, também por merecimento.

Cursos de especialização militar: 
    • Curso de Instrutor de Armas de Fogo – CIAF, no ano de 2003 –  pela Academia Policial Militar do Guatupê
    • Curso de Policiamento Montado – CPMON, no ano de 2010 – pelo Regimento de Polícia Montada “Cel. Dulcídio”.
    • Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO, no ano de 2016 – pela Academia Policial Militar do Guatupê
    • Curso de planejamento e projetos –CPPROJ, no ano de 2023 – pela Diretoria de Projetos da PMPR


Cursos superiores em universidades civis:
    • Bacharel em direito, pela pontifícia universidade católica do paraná, concluído no ano de 2003.
    • Curso de pós-graduação lato sensu na área de formulação e gestão de políticas públicas, no ano de 2009, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
    • Curso de pós-graduação lato sensu na área de direito administrativo e contratos, no ano de 2018, pela faculdade PROMINAS
    • Curso de pós-graduação lato sensu na área de segurança pública no ano de 2020, pela faculdade UNINA
    • Curso de pós-graduação lato sensu na área de análise criminal, no ano de 2022, pela faculdade UNINA

Outros cursos:
    • Curso de equoterapia básica, no ano de 2008, pela Associação Nacional de Equoterapia, Brasília.
    • Curso de doma de equinos, horsemanship, em 2008, pelo Regimento de Polícia Montada “Cel. Dulcídio”.
    • Curso de operador e multiplicador de dispositivo eletrônico de controle, marca Taser, no ano de 2012, pela PMPR
    • Curso de capacitação e nivelamento de multiplicadores em tiro e tecnologias não-letais, no ano de 2016, pela PMPR
    • Curso de rédeas, no ano de 2022, pelo Regimento de Polícia Montada “Cel. Dulcídio”.

Funções exercidas como oficial superior:
    • Subchefe da 1ª seção do estado-maior da PMPR
    • Oficial p/3 do Regimento de Polícia Montada “Cel. Dulcídio”.
    • Subcomandante do Regimento de Polícia Montada “Cel. Dulcídio”.
    • Subdiretor e chefe da seção de cadastro, avaliação e implantação da Diretoria de Pessoal da PMPR.

Desempenhou as funções de instrutor das disciplinas de armamento, tiro policial, tiro montado e policiamento montado em cursos na Academia Policial Militar do Guatupê e em Escolas de Formação de Praças.

Foi condecorado com as seguintes medalhas: 
    • Medalha de mérito social da cruzada Cosme Damião
    • Medalha comemorativa ao sesquicentenário da PMPR
    • Medalha Heróis da Cavalaria
    • Medalha policial militar de bronze
    • Medalha comemorativa do Colégio da Polícia Militar
    • Medalha prêmio “Coronel João Gualberto” de prata
    • Medalha mérito do Estado-Maior da PMPR
    • Medalha policial militar de prata
    • Medalha Coronel Cavaleiro Escobar, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul
    • Medalha policial militar de ouro