Criança de um ano e meio encontrada abandonada no Fazendinha é resgatada pela PM 25/06/2019 - 17:00
Por Marcia Santos
Jornalista PMPR
Passa bem a criança resgatada pelos policiais militares do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), pertencente ao 1º Comando Regional da PM (1º CRPM), encontrada abandonada no bairro Fazendinha, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (25/06). Os policiais fizeram o encaminhamento do menino ao Conselho Tutelar. Ainda não há informações sobre a identificação e o paradeiro dos pais.
A situação foi por volta de 5h30 da manhã, horário de encerramento da escala de serviço dos soldados Jonatas Camilo de Godoi Junior e Hozia Milena Hoffmann Elias, que logo mais passariam o plantão aos colegas para então retornarem às suas respectivas casas, mas o último atendimento da noite foi diferente de tudo o que já tinham feito com a farda da Polícia Militar.
A solicitação que chegou ao 190 apontava que uma criança, parcialmente sem roupas, estava abandonada na Rua Baldur Magnus Grubba. Ao chegarem no local, constataram a perversidade em que encontraram o menino, muito gelado e somente de fraldas e um agasalho fino, insuficientes para aplacar o frio do inverno curitibano. Assim que desembarcou da viatura, a soldado Hozia tomou a criança nos braços e a levou para a viatura.
“Ele se aconchegou nos meus braços e logo que começou a se esquentar por conta do ar quente da viatura, acabou pegando no sono. Dali, fizemos contato com o Conselho Tutelar, que orientou a levar o menino para a unidade mais próxima, no caso do Pinheirinho”, conta.
As pessoas que estavam nas proximidades onde a criança foi localizada poucas informações souberam repassar à equipe policial. “Testemunhas disseram que dois homens, em um Corsa, deixaram o menino na rua e foram embora. Ninguém tinham nomes, placas do carro ou algum outro detalhe que pudesse auxiliar na identificação desses envolvidos”, complementa a soldado.
Segundo o major Alci José Kerber, que reponde pelo Comando do 23º Batalhão, o caso deve ser encaminhado ao Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) para que os pais sejam localizados. “Qualquer informação sobre o caso pode ser repassada pelo 190 ou o 181 para que haja a identificação dos autores desse crime”, explicou.