Curso de Primeira Intervenção em Crises da PM faz atividade simulada na APMG, em São José dos Pinhais (RMC) 11/10/2019 - 16:00
Por Marcia Santos
Jornalista PMPR
A Polícia Militar do Paraná, através da 3ª Seção do Estado Maior (Planejamento) e do Batalhão Operações Especiais (BOPE), está formando instrutores e multiplicadores no Curso de Primeira Intervenção em Crises. Na manhã desta sexta-feira (11/10), na Academia Policial Militar do Guatupê (AMPG), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), a segunda turma teve uma atividade prática simulada.
Segundo um dos coordenadores do curso, major Marco Antônio da Silva, o curso tem como objetivo formar novos instrutores para que eles possam difundir os procedimentos operacionais padrão, que foram publicadas pelo Comandante-Geral, coronel Péricles de Matos, em julho deste ano. “Até o final do ano vamos atender quase 100 policiais, que serão explicadores desses procedimentos daqui pra frente. Eles, ao fim dos ensinamentos, estarão aptos para multiplicá-los”, disse o major Marco.
Ainda de acordo com ele, ocorrências como tentativa de suicídio, envolvendo atiradores ativos, roubo a banco do tipo novo cangaço, entre outras, são consideradas situações de crise e nesses casos o primeiro interventor faz um trabalho muito importante. “Os policiais precisam saber o que fazer para minimizar o risco dessas ações e conduzi-las de maneira responsável”, continuou o instrutor.
“Nossa atividade não permite que nós erremos”. Essas foram as palavras do tenente Mateus Ferreira da Silva, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), ao falar da importância da capacitação. “É um exercício de grande complexidade, mas muito importante para sentir um pouco da dificuldade do que é se envolver em uma ocorrência de crises. O exercício prático foi bom para saber o que fazer e o que não fazer e aprender com os nossos erros e os acertos e erros dos colegas”, contou o tenente Mateus.
EXERCÍCIO – Durante a capacitação houve uma simulação de ocorrência. Após um roubo frustrado, um homem é feito refém. A equipe de patrulhamento chega no local e precisa conversar com o criminoso, pensando na segurança da vítima e também de quem está em volta, como a imprensa. Todos os passos são acompanhados pelo Major Marco e pelo capitão Otavio Lucio Roncaglio, coordenador do curso e integrante da Equipe de Negociação do BOPE.
Após o exercício, que durou cerca de 25 minutos, o major Marco e o capitão Roncaglio reuniram o grupo para avaliarem. “Houve o feedback para mostrar todos os detalhes do que fizeram de certo e de errado, para que quando cheguem em uma situação real eles possam ter noção do que pode ou não ser feito”, finalizou o major Marco.