Orientações e advertências a banhistas aumentam nos primeiros 10 dias da Operação Verão Paraná 2018/2019 01/01/2019 - 16:20
Por Marcia Santos
Jornalista PMPR
Em 10 dias de temporada de verão, já foram cinco mortes por afogamento nas praias do Paraná, e o Corpo de Bombeiros do Paraná já computa um aumento 18,5% de orientações e de 28,8% de advertência, em comparação com o mesmo período de 2017. Por outro lado, os casos de afogamentos mais leves caíram pela metade neste verão. O comparativo é do último dia 21 de dezembro até esta segunda-feira (31/12).
A estatística aponta que neste verão os guarda-vidas que atuam nos 89 postos ao longo de toda a faixa litorânea já fizeram 12.112 advertências e 18.756 orientações, números superiores do mesmo período do verão do ano anterior, quando houve 8.614 advertências e 15.269 orientações.
“Percebemos que neste ano a população tem demonstrado mais preocupação em buscar informações nos Postos de Guarda-Vidas e com um número maior de pessoas na praia, consequentemente há aumento das advertências feitas pelos bombeiros aos banhistas que estão em expostos a perigos no mar como correntes, buracos, entre outros”, disse a porta-voz do Corpo de Bombeiros durante a Operação Verão Paraná 2018/2019, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi.
Por outro lado, as situações de afogamento com atendimento do Corpo de Bombeiros reduziram de uma temporada para outra. Houve 15 afogamentos leves, aqueles em que o socorro é feito na areia, a vítima não sofre risco de morte e acaba liberada no local, sendo que no ano anterior foram 30. Houve ainda outros quatro casos de afogamentos moderados, em que foi necessário o acompanhamento da vítima até uma unidade hospitalar devido as consequências do acidente. No mesmo período do ano anterior foram quatro casos.
A estatística do Corpo de Bombeiros também apresenta uma redução dos casos de resgate, que ocorre quando o guarda-vidas precisa auxiliar o banhista que está em dificuldade e não consegue sair da água sozinho. Até agora foram 282 casos contra 376 situações no ano anterior.
ORIENTAÇÕES – Antes de entrar na água, a pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e de alimentos pesados, pois pode comprometer a coordenação motora e facilitar o afogamento. Outra dica essencial é nadar somente entre as bandeiras vermelho sobre amarelo (duas cores na mesma bandeira), dispostas em pares ao longo da praia. Ali sempre haverá um Posto de Atendimento de Guarda-Vidas, e é o local mais seguro para entrar no mar. Também é importante que os banhistas acessem o mar somente quando houver a presença do guarda-vidas.
“Num primeiro momento é difícil dizer para a vítima manter a calma, mas isso é essencial pois a pessoa acaba preservando energia até que o socorro chegue até ela. Isso evita também que ela acabe ingerindo água no pulmão e acelerando o processo de afogamento”, explica a tenente.
Outra atitude importante é não utilizar pontos onde não há um Posto de Guarda-Vidas fixo. Esses locais são identificados por uma bandeira preta e devem ser evitados. “Por mais que haja patrulhamento com embarcações e motos aquáticas, e dos quadriciclos na areia, o socorro pode não chegar a tempo”, destaca a tenente.
Uma dica para o banhista que “perde o pé” no mar é não entrar em pânico e boiar na água utilizando o ar dos próprios pulmões. “O nosso pulmão funciona como uma boia natural, então quando ele está cheio de ar o corpo tende a flutuar na superfície. Quando se entra em desespero, há grandes chances da vítima ingerir água pelo pulmão e isso faz com que ela se afogue e acabe submergindo na água”, detalhou a tenente Ana Paula.
Os balneários com maior concentração de banhistas têm Guarda-Vidas distribuídos nas praias das 8h até às 20h, observando atentamente e repassando orientações de segurança. Se o veranista tiver dúvidas ou necessitar de socorro, pode acionar os profissionais diretamente no Posto de Guarda-Vidas ou ligar no telefone 193.
Jornalista PMPR
Em 10 dias de temporada de verão, já foram cinco mortes por afogamento nas praias do Paraná, e o Corpo de Bombeiros do Paraná já computa um aumento 18,5% de orientações e de 28,8% de advertência, em comparação com o mesmo período de 2017. Por outro lado, os casos de afogamentos mais leves caíram pela metade neste verão. O comparativo é do último dia 21 de dezembro até esta segunda-feira (31/12).
A estatística aponta que neste verão os guarda-vidas que atuam nos 89 postos ao longo de toda a faixa litorânea já fizeram 12.112 advertências e 18.756 orientações, números superiores do mesmo período do verão do ano anterior, quando houve 8.614 advertências e 15.269 orientações.
“Percebemos que neste ano a população tem demonstrado mais preocupação em buscar informações nos Postos de Guarda-Vidas e com um número maior de pessoas na praia, consequentemente há aumento das advertências feitas pelos bombeiros aos banhistas que estão em expostos a perigos no mar como correntes, buracos, entre outros”, disse a porta-voz do Corpo de Bombeiros durante a Operação Verão Paraná 2018/2019, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi.
Por outro lado, as situações de afogamento com atendimento do Corpo de Bombeiros reduziram de uma temporada para outra. Houve 15 afogamentos leves, aqueles em que o socorro é feito na areia, a vítima não sofre risco de morte e acaba liberada no local, sendo que no ano anterior foram 30. Houve ainda outros quatro casos de afogamentos moderados, em que foi necessário o acompanhamento da vítima até uma unidade hospitalar devido as consequências do acidente. No mesmo período do ano anterior foram quatro casos.
A estatística do Corpo de Bombeiros também apresenta uma redução dos casos de resgate, que ocorre quando o guarda-vidas precisa auxiliar o banhista que está em dificuldade e não consegue sair da água sozinho. Até agora foram 282 casos contra 376 situações no ano anterior.
ORIENTAÇÕES – Antes de entrar na água, a pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e de alimentos pesados, pois pode comprometer a coordenação motora e facilitar o afogamento. Outra dica essencial é nadar somente entre as bandeiras vermelho sobre amarelo (duas cores na mesma bandeira), dispostas em pares ao longo da praia. Ali sempre haverá um Posto de Atendimento de Guarda-Vidas, e é o local mais seguro para entrar no mar. Também é importante que os banhistas acessem o mar somente quando houver a presença do guarda-vidas.
“Num primeiro momento é difícil dizer para a vítima manter a calma, mas isso é essencial pois a pessoa acaba preservando energia até que o socorro chegue até ela. Isso evita também que ela acabe ingerindo água no pulmão e acelerando o processo de afogamento”, explica a tenente.
Outra atitude importante é não utilizar pontos onde não há um Posto de Guarda-Vidas fixo. Esses locais são identificados por uma bandeira preta e devem ser evitados. “Por mais que haja patrulhamento com embarcações e motos aquáticas, e dos quadriciclos na areia, o socorro pode não chegar a tempo”, destaca a tenente.
Uma dica para o banhista que “perde o pé” no mar é não entrar em pânico e boiar na água utilizando o ar dos próprios pulmões. “O nosso pulmão funciona como uma boia natural, então quando ele está cheio de ar o corpo tende a flutuar na superfície. Quando se entra em desespero, há grandes chances da vítima ingerir água pelo pulmão e isso faz com que ela se afogue e acabe submergindo na água”, detalhou a tenente Ana Paula.
Os balneários com maior concentração de banhistas têm Guarda-Vidas distribuídos nas praias das 8h até às 20h, observando atentamente e repassando orientações de segurança. Se o veranista tiver dúvidas ou necessitar de socorro, pode acionar os profissionais diretamente no Posto de Guarda-Vidas ou ligar no telefone 193.