Polícia Militar Ambiental apresenta resultados da segunda fase da Operação Mata Atlântica em Pé; mais de R$ 2 milhões em multas são aplicadas 14/09/2018 - 13:00
Por Marcia Santos
Jornalista PMPR
O Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV) participou da divulgação dos resultados da segunda fase da Operação Mata atlântica em Pé no final da tarde desta quinta-feira (13/09), na sede do Ministério Público, em Curitiba. Só no Paraná foram aplicados mais de R$ 2 milhões em multas, além da prisão de duas pessoas em flagrante durante a ação que terminou na quarta-feira (12/09). Também participaram das atividades no estado, que ocorreu nos municípios de Guarapuava, Prudentópolis, Inácio Martins e Pinhão, o Ministério Público (MP), o IBAMA e a SOS Mata Atlântica.
Nos municípios foram fiscalizados 51 polígonos e confirmados 618 hectares de desmatamento. As equipes de fiscalização emitiram 22 autuações (totalizando R$ 2.193.000,00) e apreenderam 1.500 metros cúbicos de madeira, além das prisões. Participaram da Operação, 80 policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), quatro representantes do MP e seis agentes do IBAMA.
Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), major Manoel Jorge dos Santos Neto, no Paraná houve casos em que os desmatamentos ultrapassaram o polígono das áreas particulares, ou seja, atingiram, também, áreas de proteção ambiental. “Para cada caso, há uma mensuração em termos de multa e de penalização, por isso, é importante que tenhamos um cuidado especial para que façamos a justiça, efetivamente, dentro do cumprimento da lei”, relata.
O major ainda explicou que o trabalho deve continuar na região de Guarapuava, mesmo após o término da operação. “Nós temos naquela área a 4ª Companhia Independente de Polícia Ambiental que, efetivamente, continuará o trabalho de policiamento Ambiental, não somente naquela cidade, mas em todos os municípios vizinhos a fim de tentar coibir a ação de desmatamento”.
A operação Mata Atlântica em Pé foi realizada pela primeira vez em âmbito nacional e, segundo o coordenador nacional da Operação e promotor de justiça Alexandre Gaio, é inédita e sem precedentes, além de contar com uma articulação em 15 estados. “Uma operação desse tamanho é um fator decisivo para que a história de proteção da Mata Atlântica tenha, de alguma forma, um retorno para sociedade de proteção e conservação desse bioma” explica.
Para o superintendente do Ibama, Júlio Cesar Gonchorosky, o trabalho nessas regiões desmatadas estão apenas começando, já que a parte de reparação desses locais pode durar anos. “Existe todo um processo técnico e, muitas um longo processo de recuperação. O importante é ter operações dessa envergadura que chamem a atenção para o Brasil como um todo sobre a importância da preservação da Mata Atlântica, ou do pouco que nos resta dela” explica.
As identificações dessas áreas de desmatamento foram feitas a partir de imagens de satélites, fornecidas pelo SOS Mata Atlântica, as quais ajudam na confecção de um histórico do desmatamento e também comprovação da ação criminosa. “Para constatarmos se houve algum tipo de alteração na mata, são feitas imagens via satélite aliadas ao trabalho dos policiais em campo. Isso tudo é enviado ao Ministério Público para auxiliá-lo em todo o restante do processo”, explica o major Neto.
Nos municípios foram fiscalizados 51 polígonos e confirmados 618 hectares de desmatamento. As equipes de fiscalização emitiram 22 autuações (totalizando R$ 2.193.000,00) e apreenderam 1.500 metros cúbicos de madeira, além das prisões. Participaram da Operação, 80 policiais militares do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), quatro representantes do MP e seis agentes do IBAMA.
Segundo o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental-Força Verde (BPAmb-FV), major Manoel Jorge dos Santos Neto, no Paraná houve casos em que os desmatamentos ultrapassaram o polígono das áreas particulares, ou seja, atingiram, também, áreas de proteção ambiental. “Para cada caso, há uma mensuração em termos de multa e de penalização, por isso, é importante que tenhamos um cuidado especial para que façamos a justiça, efetivamente, dentro do cumprimento da lei”, relata.
O major ainda explicou que o trabalho deve continuar na região de Guarapuava, mesmo após o término da operação. “Nós temos naquela área a 4ª Companhia Independente de Polícia Ambiental que, efetivamente, continuará o trabalho de policiamento Ambiental, não somente naquela cidade, mas em todos os municípios vizinhos a fim de tentar coibir a ação de desmatamento”.
A operação Mata Atlântica em Pé foi realizada pela primeira vez em âmbito nacional e, segundo o coordenador nacional da Operação e promotor de justiça Alexandre Gaio, é inédita e sem precedentes, além de contar com uma articulação em 15 estados. “Uma operação desse tamanho é um fator decisivo para que a história de proteção da Mata Atlântica tenha, de alguma forma, um retorno para sociedade de proteção e conservação desse bioma” explica.
Para o superintendente do Ibama, Júlio Cesar Gonchorosky, o trabalho nessas regiões desmatadas estão apenas começando, já que a parte de reparação desses locais pode durar anos. “Existe todo um processo técnico e, muitas um longo processo de recuperação. O importante é ter operações dessa envergadura que chamem a atenção para o Brasil como um todo sobre a importância da preservação da Mata Atlântica, ou do pouco que nos resta dela” explica.
As identificações dessas áreas de desmatamento foram feitas a partir de imagens de satélites, fornecidas pelo SOS Mata Atlântica, as quais ajudam na confecção de um histórico do desmatamento e também comprovação da ação criminosa. “Para constatarmos se houve algum tipo de alteração na mata, são feitas imagens via satélite aliadas ao trabalho dos policiais em campo. Isso tudo é enviado ao Ministério Público para auxiliá-lo em todo o restante do processo”, explica o major Neto.
Para que o desmatamento seja combatido e ações como essa operação sejam eficazes e contínuas, de acordo com o major Neto, é necessário integração. “Nossas missões são salvar vidas e cumprir a lei e nós, dentro deste processo de policiamento ambiental, tivemos a oportunidade de, efetivamente, fazer isso através do apoio que tivemos dos demais órgãos competentes. É um esforço que valeu a pena, para deixarmos o nosso legado para as gerações futuras” complementa.
Brasil – Em âmbito nacional o resultado parcial, até a data de divulgação, foi de quase R$ 7,5 milhões em multas, 1.990 hectares confirmados de desmatamento, foram fiscalizados 248 polígonos, 3.619 metros cúbicos de madeira foram apreendidos. Nos estados de São Paulo, Ceará, Goiás e Minas Gerais a operação se estendeu até a quinta-feira (13/09) e em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul os dados não haviam sido contabilizados.