No último dia 29, a 1º Ten. QOPM Bruna Galli Silva esteve participando do evento “Mulheres na Segurança Pública”, realizada no Consulado Americano pelo Escritório de Investigações Internacionais em São Paulo junto a Delegada-Geral Adjunta da Polícia Civil de São Paulo, Elisabete Sato e a Secretária de Segurança Urbana da Cidade de São Paulo, Elza Sousa.

Nos Estados Unidos, o mês de março é conhecido como “o mês da história da mulher”, remetendo à valorização das conquistas femininas que ocorreram na história mundial.

Anfitrião do evento, o Investigador de Fraude do Consulado Geral dos EUA, Mário Cunha, foi instrutor da Tenente Bruna durante o Curso de Operações Especiais (COEsp) onde ministrou aula sobre a Polícia dos Estados Unidos e o Terrorismo. Nesta oportunidade acabou conhecendo-a e após a formatura surgiu a ideia de convidá-la para o evento.

“Certa vez me chamou a atenção que, entre os alunos do curso, dois pareciam estarem mais interessados, interagindo, acertando questões propostas em sala de aula e inclusive não precisavam ficar de pé para manterem-se atentos. Estes foram o aluno n. 02 e a aluna n. 38”, disse o investigador.

Para os organizadores do evento, a militar estadual foi convidada em razão de “reconhecermos os grandes feitos de três notáveis convidadas e as contribuições delas e outras mulheres na segurança pública. Os Estados Unidos possuem um grande comprometimento com a inclusão de mulheres nas forças policiais, motivo de estarmos honrados de realizar este evento” declarou o Cônsul e Chefe da Seção Política e Econômica, Jonathan Austin.

Durante sua fala, a Ten. Bruna contou parte de sua história. Citou não possuir nenhum militar na família e que sempre vislumbrou “ser policial que trabalhava na viatura”, motivo este que a fez desempenhar a função de Oficial CPU, passando à Comandante da ROTAM por 5 anos e, por fim, sendo a primeira mulher a assumir o Pelotão de Choque, em Maringá.

Um dos destaques de sua participação, foi o relato de sua trajetória durante o COEsp., em que dos 41 alunos que iniciaram, apenas 12 chegaram ao final. Ela foi a segunda mulher a concluir este curso no Paraná e ostentar a célebre “Caveira”.

Relembrou que, ser submetida aos mesmos testes que os demais, fez com que ninguém questionasse seu título de caveira. “Por vezes eu não preciso falar ou me posicionar sobre alguma coisa, a pessoa que conhece meu trabalho, já tem uma visão a meu respeito”, declarou.

Encerrou dizendo que “espera sempre poder influenciar as pessoas de forma positiva, como tem sido até aqui”.

Comunicação Social da PMPR